terça-feira, 1 de novembro de 2011

Carlos Vereza: 'Vi discos voadores e eles sabiam que eram vistos'

Ator, que é espírita, diz sentir energia das pessoas, escreve livro e cede ao iG vídeo em que avista supostos OVNIs no Rio.

Carlos Vereza concede a entrevista a seguir em seu apartamento, no 13º andar de um prédio cuja varanda tem ampla vista para a praia da Barra da Tijuca e a Pedra da Gávea, no Rio. É desta mesma varanda que o ator diz já ter avistado diversos discos voadores. Com ajuda do assessor pessoal, Roberto Ricardo, filmou pelo celular o que seriam alguns deles e cedeu ao iG as imagens. “Os extraterrestres estão limpando a crosta terrestre das explosões atômicas que acontecem no sul do oceano pacífico”, diz, enfático.

Ator contratado da TV Globo – vai fazer a próxima novela das 6 -, prestes a completar 53 anos de carreira, com prestígio nacional construído a partir de memoráveis papéis na televisão, premiado no teatro e com atuação marcante também no cinema, Vereza pretende lançar até março, quando completa 71 anos, o livro “Efeito Especial – Estilhaços Biográficos. Vida Privada de Karl Marx”.

Seu contato com o espiritismo, religião que segue até hoje, surgiu a partir de um incidente ocorrido durante a gravação do seriado “Delegacia de Mulheres”, da TV Globo, há 22 anos. “Explodiu pólvora no meu ouvido esquerdo e, por causa disso, fiquei três anos em depressão e internado em vários sanatórios”, conta. O episódio é relatado com detalhes em seu livro.

Divorciado, Vereza mora sozinho com uma empregada. Na sala do apartamento, entre outras, há imagens de Nossa Senhora da Conceição, de uma figura indiana, uma estátua de São Jorge. Pede para que nenhuma das imagens seja fotografada, “em respeito a elas”.

Entre uma xícara de café e outra, Vereza conta que é médium intuitivo. Relata que espíritos batem a sua porta, o chamam pelo seu nome, acendem e apagam a luz, ligam o computador. “Não tenho medo de que me achem louco”, diz o ator. Ele tem muita fé em sua religião, mas diz que não pede ajuda para compor seus personagens. “Aí é o talento que Deus me deu”.

iG: Por que detalhar em um livro o episódio que afetou sua audição?
CARLOS VEREZA:
O acidente mudou minha vida. Ouvia um zumbido fortíssimo que me causou depressão, labirintite, insônia Acabou meu casamento de 15 anos (com a artista plástica Delma de Oliveira Godoy). Ficava só deitado, igual a um vegetal. Foi quando minha tia falou para eu ir ao Lar do Frei Luiz (centro espírita na zona oeste do Rio), que tinha curado meu primo de leucemia.

iG: Qual é a relação da sua depressão com a “vida privada de Karl Marx”, subtítulo do livro?
CARLOS VEREZA:
Fui do Partido Comunista por 15 anos, mas nunca fui ateu, por não acreditar no mundo como obra do acaso. Ia às reuniões do partido com a medalhinha de São Jorge. Gosto da história de vida do Marx que, ao contrário dos comunistas amigos do Lula, morreu na miséria e teve duas filhas que se suicidaram. Faço um paralelo da utopia dele, contando o ser humano que ele foi.

iG: Mas o senhor trocou o comunismo pelo espiritismo?
CARLOS VEREZA:
Deixei de ser comunista quando a União Soviética invadiu a Hungria. Me tornei espírita quando me curaram, sem me cobrarem absolutamente nada. Ciência, filosofia e religião são o tripé do espiritismo, que foi decodificado por um cético chamado Alan Kardec. Os fenômenos paranormais existem desde que o mundo é mundo. A primeira psicografia do mundo foi a tábua dos Dez Mandamentos.

iG: Já presenciou algum fenômeno paranormal?
CARLOS VEREZA:
Vários, vários, vários. Lá no Frei Luiz temos a sessão de materialização. O médico deita numa cabine, expele um ectoplasma e, dele, se forma um espírito materializado. Em carne e osso. Este espírito traz do plano astral aparelhos de laser para o tratamento de quase 40 pessoas em cerca de uma hora. O médico fica em transe. O ectoplasma é composto por gás carbônico, hidrogênio, oxigênio...

iG: Sei.
CARLOS VEREZA:
O espírito vem com uma capa branca que parece de algodão. Teve um dia em que ele deixou a capa branca para a gente. Já tive um pedacinho desse pano, mas é que aqui em casa tudo some... É uma tolice achar que só existe a matéria. Taí a física quântica para mostrar que passado, presente e futuro estão num só plano.

iG: Tem algum poder sobrenatural?
CARLOS VEREZA
: Todo mundo tem mediunidade, só que nem todos desenvolvem. Tem o vidente, o audiente (que ouve vozes de espíritos), o psicógrafo, o “vista dupla” (que vê pessoas ao seu lado que você não enxerga)... Todos nós somos videntes. Dizem que sou médium intuitivo. Eu pressinto, mas não sou nenhum profeta.

iG: Explique melhor.
CARLOS VEREZA
: Sinto a vibração das pessoas que entram na minha casa.

iG: E o que sentiu quando chegamos?
CARLOS VEREZA:
Boa, boa, boa... Muito boa.

iG: O senhor vê pessoas mortas?
CARLOS VEREZA:
Nunca vi nenhum espírito, mas já senti. Às vezes escuto o meu nome, “Caaarlos, Caaarlos”, bem nitidamente. Às vezes eles batem na minha porta. Quando vejo, não tem ninguém. Já nem abro mais a porta, já estou acostumado de tanto que batem. Eles queimam interruptores, acendem a luz do nada... Mas isso não é todo dia. Queria falar também que tenho uma relação muito forte com ufologia.

iG: É?
CARLOS VEREZA:
Já vi vários discos voadores que saem da Pedra da Gávea. Eu lhe mostro agora no meu laptop o vídeos que fiz quando dois discos apareceram aqui perto.

iG: Qual é a relação da ufologia com a mediunidade?
CARLOS VEREZA:
Total. Perguntei a um espírito qual é a diferença entre um alienígena e um espírito. Ele falou “nenhuma”. Os extraterrestres do bem estão limpando a crosta terrestre das bombas atômicas que explodem no sul do oceano pacífico. Depois reclamam que as placas tectônicas estão se batendo no fundo do mar.

iG: As placas tectônicas se movem desde que o planeta foi formado.
CARLOS VEREZA:
Elas se movem sempre, mas não a ponto de provocar terremotos que matam 300 mil pessoas e formar ondas de tsunami que matam outras milhares de pessoas. Com suas naves, eles limpam a crosta terrestre e mandam advertências seriíssimas para a gente.

iG: Como quais?
CARLOS VEREZA:
Com estas explosões, o eixo da Terra se verticalizou. Houve a mudança do eixo da Terra. Tudo é quântico, mexe com a cabeça da humanidade. Pai que mata filho, garoto de dez anos que atira na professora... Esta loucura do planeta que a gente vive... Tudo é ligado às placas tectônicas e ao universo. Não é preciso ver para saber. Tenho certeza de que nossos anjos da guarda e outros espíritos estão aqui agora ouvindo nossa conversa. Tenho certeza como eu me chamo Carlos.

iG: Estes espíritos são os mesmos que acendem a luz e batem à porta?
CARLOS VEREZA:
Dependendo da visita, até o computador liga sozinho. Isso tudo é trabalho científico, que está sendo estudado por acadêmicos. Sonia Rinaldi, da USP, grava vozes de espíritos pelo rádio, é a transcomunicação. Coloca isso, porque se não vão dizer “Vereza está maluco, só fala besteira”.

iG: O senhor pede ajuda espiritual para compor personagens?
CARLOS VEREZA:
São 53 anos de carreira que vou fazer em dezembro, meu filho. Aí é o talento que Deus me deu, né? Para você cair logo desmaiado, leia esta mensagem em voz alta (Vereza entrega ao reporter um texto psicografado atribuido por ele a autora de novelas Janete Clair, falecida em 1983.

iG: Voltando à ufologia, como avistou OVNIs?
CARLOS VEREZA:
O grande avistamento foi em 1997. Eu, minha filha Larissa, minha amiga médium Márcia Zenkye, o marido dela Josué, que é comissário de bordo, estávamos na varanda do apartamento, quando vimos mais de dez discos passando bem próximo, em velocidade inacreditável. Demorou mais de três horas. Eles vinham e iam, como se mergulhassem no mar.

iG: Foi só esta vez?
CARLOS VEREZA:
Não. Há um ano e meio, o Roberto falou que estava vendo uma coisa na direção da Pedra da Gávea. Fui ver e falei: “Ih, Roberto. Aquilo está parecendo disco. Corre e pega seu celular”. Ele demorou a achar o celular. Os objetos não correram. Me deu a impressão de que eles sabiam que estavam sendo vistos e queriam que fossem registrados. Tem um mistério em torno da Pedra da Gávea.

iG: Diz a lenda que os fenícios...
CARLOS VEREZA
: Diz não, eles estiveram ali. Há quinze mil anos. O Brasil não começou agora.

iG: Não ficou com medo?
CARLOS VEREZA:
Ficamos de mãos dadas chorando. Eles passam alguma coisa inexplicável de emoção. Se ampliar a imagem, você vê até a cabine deles. Calculo que estivessem a 40km/h. Não é avião, sonda, nem helicóptero. Ia mandar para o Fantástico, mas não divulguei, porque sempre aparece alguém dizendo que é balão meteorológico. Mas autorizo você a divulgar, estou na vida para colocar a cara a tapa.

iG: As pessoas podem achá-lo louco.
CARLOS VEREZA:
Já falei aqui para você muita coisa que as pessoas não vão acreditar. Falei de espírito, de ectoplasma, de materialização... Não tenho medo do que vão dizer. O lugar que mais aparece disco é o México, é coisa impressionante. O Vaticano já chama os extraterrestres de irmãos. Você nunca ouviu falar nos tapetes voadores das “Mil e Uma Noites”? Então... Era o vocabulário da época.

iG: Que outros fenômenos o senhor já presenciou?
CARLOS VEREZA:
Meses depois deste vídeo, um colega meu dormia aqui, era quase seis da manhã, quando os discos passaram. O gravador ligou sozinho e começou a transmitir vozes. Passou do português ao castelhano, depois para inglês. Não deu para entender bem. O que me fez concluir que a velocidade deles é tão absurda, que eles trocam de idioma conforme passam pelos países.

iG: Imagino.
CARLOS VEREZA:
O mundo é muito complexo, rapaz. Não é só pegar o carro, ir trabalhar e voltar para casa, não. Os iogas levitam na água, na Índia. É o domínio de leis da natureza que foge do nosso conhecimento. Galileu quase foi queimado porque dizia que a Terra não era o centro do universo. Assim vai a vida.

iG: Há alguns meses, entrevistei o cantor João Bosco que confessou morrer de medo do fim do mundo. Ele acredita que um meteoro vai se chocar com a Terra em 2029. Há motivos para tal pânico?
CARLOS VEREZA:
Meu querido João Bosco, o mundo enquanto bola não vai acabar. Haverá uma transformação de dogmas e conceitos em 2012, porque estamos entrando na Era de Aquário. São mudanças para o bem, algumas até geográficas, mas a humanidade vai levar um susto para que tenhamos paz no futuro.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Foto da Aura!

Apresentação de Marjan M. Simonchich no programa do Jô Soares com foto da aura.

Marjan explicou que a aura pode ter 7 cores e cada cor tem um significado. Durante a entrevista, Marjan também fotografou e analisou a aura do Bira e do Jô!

Part 1

Part 2

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ninguém morre antes da hora?

Muitas vezes nos referimos a morte de uma pessoa como "tendo chegado a hora", ou ainda "ninguém morre antes da hora".

Daí a pergunta que muitos fazem: temos pré-determinada a hora de nossa morte? Ninguém morre antes da hora determinada?

Dentro da visão espírita, temos que analisar dois aspectos importantes quando do nascimento (reencarnação) de um ser humano.

O primeiro aspecto é o potencial genético do corpo formado, resultante da fusão de óvulo e espermatozóide, que determinam a formação de um corpo com determinados potenciais e determinadas limitações.

O segundo aspecto é o potencial energético do perispírito, pois este último promove a ligação do espírito com o corpo físico, arrastando para esse corpo energias positivas e/ou negativas, de acordo com as suas características evolutivas específicas. Essas energias provocam alterações nos potenciais genéticos e de funcionamento do corpo físico.

Da interação entre esses dois aspectos no complexo humano (corpo+perispírito+espírito), temos, teoricamente, estabelecido um potencial de vitalidade ou de energia vital que, em tese, determina um potencial máximo de vida para aquele organismo, ou se quiser simplificar, um tempo máximo de vida orgânica.

Colocamos e destacamos "em tese", pois o exercício do livre arbítrio leva ao perispírito possibilidades de alterar suas características energéticas, com energias positivas ou negativas, o que, por sua vez, altera o potencial de energia vital do complexo humano. Essa alteração pode melhorar ou piorar o potencial de energias vitais.

Da mesma forma, o nosso livre arbítrio também nos leva a utilizar o nosso patrimônio físico, com maior ou menor cuidado com suas necessidades específicas, o que pode gerar um "gasto correto" (econômico) ou um "gasto excessivo" de nossa vitalidade orgânica ou energia vital.

Para melhor explicar isso, vamos exemplificar com o tabagismo (vício de fumar). Estudos e pesquisas internacionais, já muito conhecidas (e reconhecidas), provaram que o consumo de um único cigarro "custa" ao organismo físico o desgaste orgânico equivalente a cerca de 12 a 14 minutos de vida. Isso significa que cada 5 cigarros fumados eqüivalem a "diminuição" de 1 (uma) hora de vida. O que falar então do uso de drogas (tóxicos) e do alcoolismo? Ou ainda da alimentação inadequada, excessiva? Quanto desgaste isso tudo gera ao potencial orgânico?

Fica fácil de entender que a pessoa pode "danificar" seu corpo físico, encurtando seu tempo de vida orgânica em relação ao seu "potencial de vitalidade". Só isso já poria por terra a teoria de que "ninguém morre antes da hora". Quem não cuidar das suas energias no perispírito ( o que está ligado ao equilíbrio espiritual) e do seu corpo físico, diminui seu tempo de vida orgânica, ou seja, "morre antes da hora". Com isso, adquire débito energético, ou seja, necessidade de "resgate" desse "débito" em outra(s) encanação(ões).

Analisando de um ângulo externo ao próprio complexo humano, temos que nos lembrar que todos estamos numa vida de relação, com outros indivíduos e com a natureza. E sofremos as conseqüências disso.

Vamos exemplificar de forma bem direta: uma determinada pessoa resolve ir a uma festa, ingere muita bebida alcoólica, embriaga-se. De forma imprudente, vai voltar para casa dirigindo seu veículo. Em excesso de velocidade, perde o controle do carro, atingindo um ponto de ônibus, onde atropela e mata 3 pessoas, sendo uma criança, um jovem e um adulto.

Essas três pessoas atropeladas estavam na "sua hora de morrer"? Suas mortes estavam "programadas"? Estava escrito? Estava "previsto" na reencarnação de cada um?

É evidente que não, pois em caso contrário não existiria o livre arbítrio, e tudo no mundo seria determinístico, nos tornando meros "robôs" na passagem terrena.

Aquele motorista embriagado ceifou a vida de pessoas que tinham diferentes potenciais de vida, de alguns anos (o adulto) a várias décadas (criança e jovem), e que ainda poderiam viver muito com seu corpo orgânico. As três pessoas "morreram antes da hora".

Não existe uma "programação de morte". Existe um potencial de vida, que pode mesmo ser "estendido" pelo equilíbrio espiritual e respeito e cuidado com o corpo físico, ou ainda, encurtado pelo próprio indivíduo ou por terceiros, que responderão por isso nesta e em outras vidas.

Se as mortes estivessem programadas, cada movimento em todo o mundo estaria programado. Se uma pessoa morre atropelada numa rua, na hora do "pico" do movimento, em São Paulo, por exemplo, e isso estivesse "programado", o atropelador já nasceria com essa "missão", e para ajustar a sincronia entre atropelador e atropelado, todo o trânsito de São Paulo deveria estar "programado", para que todos os envolvidos se encontrassem naquele exato instante.

Cremos que com esses argumentos, evidencia-se que não existe "hora de morte programada".

O que os espíritas devem cuidar é para não se tornarem crentes do determinismo, acreditando numa "programação absoluta da reencarnação", pois isso fere uma verdade basilar – a do livre arbítrio - , sob a qual reside grande parte da filosofia e doutrina espírita.

É preciso estudar um pouco mais a Lei de Causa e Efeito, relacionando isso com o estudo do registro energético do perispírito, de modo a entendermos o correto mecanismo do "resgate e expiação.

Carlos Augusto Parchen
Curitiba, Paraná
junho 2002
Centro Espírita Luz Eterna - CELE

www.parchen.hpg.ig.com.br
c_a_parchen@yahoo.com.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pai de Reynaldo Gianecchini fez cirurgia espiritual contra o câncer!

Médicos dizem que Reynaldo Gianecchini está otimista e não chorou. Seu pai, que sofre da mesma doença, tentou cura espiritual.


Rio - Pai e filho unidos pelo mesmo drama: a luta contra o câncer. Como se não bastasse ter que enfrentar a doença, diagnosticada na quarta-feira como um linfoma do tipo Não-Hodgkin — que atinge o sistema linfático — o ator Reynaldo Gianecchini, 38 anos, ainda tem que lidar com o fato de seu pai, Reynaldo Cisoto Gianecchini, ter o mesmo tipo de câncer.

Professor de química no curso pré-vestibular do Colégio Anglo, em Penápolis, interior de São Paulo, Reynaldo Cisoto, que também é conhecido como Patão, está afastado da instituição de ensino desde o início do ano, para se tratar. “Ele é muito querido pelos alunos e as meninas até o chamam carinhosamente de ‘sogrão’”, contou um funcionário do colégio.

Sem previsão de alta, o ator segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Hoje será definido o tipo de tratamento que ele irá seguir. Já as sessões de quimio iniciam na próxima segunda-feira.

A equipe médica que o acompanha afirma que o estado geral de saúde é bom. “Ele muito otimista. Ele está pronto para o embate. Não o vi chorar”, afirmou o médico infectologista David Uip. Segundo o médico, Gianecchini está tranquilo, lendo livros no quarto e se alimentando bem.

Prima do ator, Patrícia Gomes Gianecchini, diz que a família está muito abalada, porém, otimista: “É um caso grave e estamos todos abalados. Já sabíamos do caso do tio, e agora essa. Mas tudo é possível, muitas pessoas se recuperam”.

Giane levou o pai à cirurgia espiritual

Uma relação entre pai e filho marcada pela cumplicidade, união e fé. Em março deste ano, o ator Reynaldo Gianecchini acompanhou o pai ao Instituto de Medicina do Além, localizado em Franca, no interior paulista. Lá, ele foi submetido a uma cirurgia espiritual com o médium João Berbel, que incorpora o espírito do Dr. Alonso, um médico que viveu na cidade no século passado e se tornou conhecido por ajudar somente os empobrecidos e esquecidos.

No Instituto, que funciona aos sábados e atende cerca de três mil pessoas por semana gratuitamente, o atendimento é composto por consulta e cirurgia espiritual. Na consulta, a pessoa recebe a “água com energia” — água normal, acrescida de fluidos curadores — que deve ser ingerida durante uma semana, de acordo com a recomendação do mentor espiritual. Na semana seguinte é realizada a cirurgia, através de médiuns incorporados. Recomenda-se três dias de repouso.

Como a cirurgia espiritual não é feita no corpo físico, mas sim no corpo espiritual, ela não deixa cortes. “A cura através da cirurgia espiritual depende da fé e do merecimento de cada ser. E a fé é o pensamento levado a Deus”, explica o médium Augusto César Silva.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Orientações de um amigo espiritual!

Estimados irmãos.

Todas as sensações vividas pelo nosso corpo somático, sejam elas harmoniosas ou desequilibradas, guardam estreita relação com o arquétipo espiritual que somos.

Portanto, encontra-se dentro de nós mesmos o remédio que pode curar as nossas mazelas presentes, herança de um passado de equívocos.

Para um bom começo que vise à busca de uma saúde integral,, o simples fato de aceitarmos olhar para dentro de nós mesmos, encarando-nos de frente, sem máscaras, sem falsidades, identificando em nosso personagem atual aquilo que nos é incômodo, mas que nossa hipocrisia não quer admitir, já será um grande avanço. Tenhamos, entretanto, a coragem de assumirmos o destino de nossas vidas, sem que a realidade dos outros possa interferir em nossa felicidade, com certeza, é a cura em andamento.

Disse-nos Jesus com muita sabedoria: “Quem olha o argueiro no olho do seu irmão não enxerga a trave que estar no seu”.

Todos nós temos experiências distintas a serem experienciadas nesse plano da vida e descortinar a nossa fatalidade, procurando alterar-lhe o rumo, através de uma visão dilatada e luminosa, ainda é a forma melhor de se bem viver.

Cresçamos, pois com as nossas adversidades, pois elas nos foram ofertadas para nobre finalidade e, edifiquemos a casa do Senhor em nossos corações, para que ELE nos utilize como instrumento do bem, onde estivermos, em que situação for, transformando-nos em boas sementes a cultivar nos solos encharcados pelas lágrimas da dor, a mensagem da esperança, a mesma que um dia também nos salvou.

Que o Senhor nos abençoe.

domingo, 31 de julho de 2011

Apometria: Ingênua técnica de desdobramento, com desdobramentos perigosos!

Apometria. Como já dissemos, a Apometria não faz parte da Doutrina Espírita. O termo apometria é derivado do gregoApó-preposição significandoalém de e fora de e Metron- relativo àmedida. Segundo aqueles que a aplicam, representaria o clássico desdobramento entre o corpo físico e os "corpos" espirituais do ser humano. Não seria propriamente uma técnica mediúnica e sim uma "técnica de separação desses componentes".

Diz-se que "um médico da turma de 50", "espírita", JOSÉ LACERDA DE AZEVEDO teria iniciado o método no Brasil; no entanto, não sabemos em que Faculdade teria se formado o tal "médico da turma de 50". Posteriormente, em 1965, o porto-riquenho LUIS RODRIGUES teria aplicado a técnica com outro nome. JOSÉ LACERDA teria tentado a metodologia em sua esposa, Dona Yolanda, que seria médium.

Diz-se, também, que teria sido identificado um tal "grande complexo hospitalar na dimensão espiritual denominado Hospital Amor e Caridade". a nossa opinião sobre os chamados "hospitais" da erraticidade, isto é, são fantasias espirituais sem a menor base científica nem doutrinária para validá-los como verdadeiros.

Ora, a apometria é então uma técnica totalmente estranha à Doutrina Espírita, pois segundo esta não existem "corpos espirituais", a Doutrina faz referência apenas ao perispírito. Logo se observa, ao estudarmos o assunto, que se trata de uma técnica que absorve conceitos da Teosofia e do hinduísmo e não é por acaso que a Sra. L. é uma entusiasta desse método, pois adota os princípios do ramatisismo. Apesar de respeitar o seu ponto de vista, repudiamos com veemência a catalogação dessa técnica de desdobramento como espírita, até porque em Espiritismo não há técnicas.

Dizem aqueles que praticam a Apometria que ela "apresenta resultado eficaz em todos (o grifo é nosso) os pacientes, mesmo nos oligofrênicos" (cf. página da Internet intitulada 'Algumas notas sobre Apometria'). Assim, essa técnica seria aplicável para tratamento, inclusive, de deficientes mentais. Ora, em Medicina não existe nenhum tratamento em que se obtém eficácia em todos os casos e até hoje não há cura para os deficientes mentais; logo, a afirmação de cura desses pacientes é, no mínimo, leviana.

O método, em resumo, consistiria em se aplicar "pulsos magnéticos concentrados e progressivos" no "corpo astral" do paciente e, "por sugestão" comandar-se-ia seu afastamento. Desdobrar-se-iam o médium e o doente para contato com "entidades médicas do astral" !!! Está visto que não há a menorcientificidade no método: é um amontoado de termos, sem a menor possibilidade de controle científico e com o falso pressuposto de que os Espíritos estariam à disposição dos médiuns em dias e horas marcados. Enfim, parece-nos um verdadeiro Ôba, Ôba espiritual...

Só para se ter uma idéia: na propaganda de um livro que trata especificamente do assunto, diz o autor que tratou de 16.000 casos nos últimos 10 anos, ou seja, uma média de 1.600 casos por ano... Como conseguir-se o desdobramento de um paciente, do médium e doutrinar os Espíritos num hospital espiritual em tão pouco tempo de trabalho?! Num "estalar de dedos" ?...

Desculpe-me, a Sra. L., mas não recomendamos esse método para ninguém; além disso, ele pouco difere da Projeciologia, tão divulgada pelo Dr. WALDO VIEIRA, que abandonou o Espiritismo para dedicar-se a ministrar Cursos sobre isso...

Finalizando este tópico, diremos que o conhecimento da técnica da Apometria demonstra que a imaginação humana não tem limites, principalmente quando se quer auferir dividendos com a credulidade das pessoas, pois dentro deste barco encontram-se alguns médicos, psicólogos, etc., inescrupulosos; a julgar-se pela propaganda já referida. Não citamos nomes das pessoas porque não queremos personalizar e, embora não conheçamos a Sra. L. - que parece ser de boa-índole - dar-lhe-emos este conselho: saia dessa canoa, ela não está furada não, ela nunca teve fundo!...

Enfim, há um adágio atribuído a ALBERT EINSTEIN que, infelizmente, temos repetido em nossos artigos: "HÁ DUAS COISA INFINITAS: O UNIVERSO E A TOLICE DOS HOMENS".

Quimioterapia . A Sra. L. pergunta como age a quimioterapia nos corpos sutis e até que ponto usá-la? Aqui, novamente a pergunta está prejudicadapela expressão "corpos sutis". Como vimos, a Doutrina só admite um "corpo" sutil - o perispírito; que aliás, é pouco conhecido na sua estrutura íntima. Logo, falar-se em "corpos" sutis é usar uma linguagem, de antemão, obscura, do Ocultismo.

A Sra. L. confere uma tal importância aos "corpos sutis" que chega a duvidar da ação benéfica da quimioterapia ao questionar: "até que ponto usá-la?". Ora, a quimioterapia é extremamente importante para as pessoas que apresentam vários tipos de lesões malignas (câncer), apesar dos seus inúmeros efeitos colaterais, sérios, ela tem prolongado a vida de muitas pessoas, que passam a viver com razoável qualidade de vida (há inúmeros exemplos disso no meio artístico, como é público e notório).

Quanto à ação dos quimioterápicos sobre os "corpos sutis", ou melhor, sobre o perispírito, qualquer coisa que se afirmar será uma temeridade, posto que até hoje não se conhececompletamente o mecanismo de ação de muitos quimioterápicos sobre o corpo físico, imagine-se, então, sobre operispírito !!

Se os ramatisistas, vegetarianos roxos, vêem com horror a alimentação carnívora, principalmente a questão do sangue derramado dos animais, além das supostas "substâncias tóxicas" para os "corpos sutis" - confundindo-se digestãocomputrefação - o que diriam da ação dos quimioterápicossobre os corpos sutis?? Verdadeiros horrores! Digam o que disserem, pois todos têm o direito de dizer o que pensam, mas nada provaram...

Contudo, não acreditamos que uma substância grosseira como um quimioterápico possa ter ação sobre os "corpos sutis", mesmo dinamizado em fórmulas homeopáticas. A propósito, disse KARDEC:

"Os medicamentos homeopáticos, por sua natureza etérea, têm uma ação de certa forma molecular; sem contradita podem, mais que outros, agir sobre certas partes elementares e fluídicas dos órgãos e lhes modificar a constituição íntima."(ALLAN KARDEC. Revista Espírita - Jornal de estudos psicológicos. 1867, EDICEL, SP, p. 71). Enfim, ele mostra que os medicamentos homeopáticos poderiam inibir ou excitar a expressão de um sentimento, mas o sentimento não deixaria de subsistir; então, seria um mero paliativo. A seguir, diz KARDEC:
"Não se pode agir sobre o ser espiritual senão por meio espiritual!"

Será que teria passado pelo pensamento de alguém, recomendar aos doentes em tratamento quimioterápico, que o suspendam pelos efeitos colaterais e os submetam a um "tratamento" apométrico?!... Acreditamos que não, pois isto seria uma conduta de aprendiz de feiticeiro, mesmo com todo o aparato do suposto Hospital Espiritual "Amor e Caridade"; aliás, Amor e Caridade têm sido palavras fáceis de pronunciar e difíceis de se encontrar, como diria o sambista; e o "samba" da apometria é o "samba do crioulo doido" como diria STANISLAU PONTE PRETA.

Enfim, procuramos analisar uma técnica, muito ingênua, exótica, com inúmeras fantasias e ações pseudocientíficas, incomprováveis, cujas conseqüências são imprevisíveis; pois além de iludir a boa-fé de pessoas simples, abre campo para a atuação dos inescrupulosos, encarnados e desencarnados.

Iso Jorge Teixeira
Psiquiatra. Livre-Docente de Psicopatologia e Psiquiatria da Faculdade de
Ciências Médicas (FCM) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A polêmica do uso de células-tronco!

A capacidade das células-tronco de se multiplicarem, reparando e formando diversos tecidos do corpo, como os da própria pele, do cérebro, dos ossos, do coração e dos músculos, torna essa pesquisa um importante avanço da medicina no tratamento de doenças até hoje incuráveis, como câncer (a leucemia inclusive), lesões na coluna (problemas de paralisia), danos cerebrais (traumas e doenças como os males de Alzheimer e de Parkinson), tratamentos para doenças neurodegenerativas, danos no coração entre outras.

Alguns métodos de coleta das células-tronco não geram polemicas ético-religiosas, como a coleta pelo cordão umbilical ou da medula óssea do próprio paciente. A polêmica surge quando se trata da retirada de células-tronco de embriões, visto que isso implica a destruição deles. Muitos argumentam que o extermínio desses embriões é tão criminoso quanto o aborto, uma vez que acaba com uma forma de vida. Aliás, embriões e fetos provenientes de abortos seriam fontes para a coleta desse material.

As células-tronco podem ser encontradas mais comumente em duas regiões do corpo: na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, que permanece na placenta após o nascimento do bebê. E elas podem ser uma alternativa, por exemplo, para os casos de leucemia, em que o transplante de medula óssea nem sempre pode ser realizado, embora seja um procedimento de sucesso. Já com o sangue do cordão umbilical congelado, as células-tronco ficam disponíveis para serem usadas em casos como esse durante, pelo menos, 15 anos após a coleta, embora alguns estudos considerem a possibilidade de estocagem por até 50 anos. Além dessa vantagem, nesse tipo de transplante não há risco de rejeição, uma vez que as células provêm do próprio paciente.

No Brasil

O Brasil realizou no dia 08/10/2004 numa menina de 9 anos portadora de leucemia linfóide aguda o primeiro transplante de medula óssea com cordão umbilical coletado, congelado e disponibilizado no país. A informação foi divulgada por autoridades médicas em Jaú, no interior paulista, onde o procedimento foi realizado. O Ministério da Saúde anunciou a implantação no país da rede BrasilCord, um banco de sangue público de cordões umbilicais

Com o sangue do cordão umbilical congelado, as células-tronco ficam disponíveis para necessidades futuras, como no caso do surgimento de doenças, durante pelo menos 15 anos após a coleta. Além dessa vantagem, não há risco de rejeição quando essas células forem implantadas no paciente, uma vez que elas foram retiradas dele mesmo.

Clonagem terapêutica

Muitas pessoas pensam que a clonagem serve apenas para a criação de cópias de seres humanos. Entretanto, vários cientistas a vêem como uma possibilidade de cura para diversas doenças que atualmente não podem ser tratadas. Trata-se da tão falada clonagem terapêutica.

Esse processo consiste em obter um embrião da pessoa doente por meio da clonagem e retirar as células-tronco dele. Essas células têm potencial para se transformar em qualquer tipo de célula adulta do nosso corpo, como, por exemplo, células cardíacas ou nervosas. Assim, elas poderiam ser estimuladas a se transformar no mesmo tipo de célula que estão lesadas no organismo do doente. Por exemplo: uma pessoa com leucemia que necessitasse de um transplante de medula seria clonada, dando origem a um embrião, do qual seriam retiradas células-tronco. Dessa forma, a pessoa seria doadora para si mesma, sem correr o risco de que seu organismo viesse a rejeitar o transplante, pois as células utilizadas seriam retiradas de seu clone, que apresentaria a mesma constituição genética que ela.

Mas ainda existe uma séria e relevante discussão envolvendo a técnica: embriões teriam de ser sacrificados em prol da vida do doente. Muitas pessoas no mundo inteiro se manifestam contra esse procedimento, alegando que, se o embrião não tivesse seu desenvolvimento interrompido, uma pessoa nasceria. Isso é comparar essa forma de clonagem a um aborto. Por outro lado, muitas pessoas portadoras de doenças genéticas ou lesões medulares que impedem a locomoção defendem essa técnica porque enxergam nela a única possibilidade de cura definitiva atualmente conhecida.

Conclusão pessoal do autor: A meu ver, existindo a possibilidade do uso de células-tronco originárias da medula óssea ou de cordões umbilicais seria o mais indicado no auxilio ao tratamento das diversas enfermidades supra citadas. Mas por outro lado, não existindo a possibilidade desses dois meios e restando somente a alternativa de clonagem de um embrião, penso que não seria o mesmo que um aborto.

Primeiro, no aborto provocado, a mãe age por seu livre arbítrio sem o consentimento de Deus, que em muitos casos enviou aquele espírito sem a intenção de fazer com que sofresse essa prova, e pela vontade dela haveria o aborto ou não, conseqüentemente ela pagaria por esse ato de uma forma ou de outra.

No caso da clonagem do embrião em laboratório, tudo isso já estaria premeditado, com a intenção de curar e salvar outras vidas, e Deus não enviaria um espírito para sofrer um aborto (a não ser que fosse para pagar uma prova), para reencarnar em um embrião que já estaria destinado a ciência para este fim.

Oswaldo Magalhães Rodrigues

terça-feira, 12 de julho de 2011

Por que a Terra não será destruída em 2012!

O filme 2012 – O dia do juízo final produzido em 2008 nos Estados Unidos, é na verdade mais uma tentativa de se criar uma onda de terrorismo psicológico através do suposto fim do mundo. Nessa onda, exploram-se sem fundamento as profecias relativas às transformações pelas quais a Terra está passando para ingressar em uma Nova Era.
Segundo um amigo, os produtores desse filme usaram as profecias Maias tentando "cristianizá-las", mas esqueceram-se de que, quando tais profecias foram concebidas, aquele povo nem tinha ouvido falar de Jesus, muito menos pensava em acreditar em um único Deus. Como o ano 2000 já se foi, e não se pode mais explorar a falsa profecia da Bíblia – "de mil passarás, de dois mil não passarás" – agora surge um filme que procura reativar o tema catastrófico, embora não haja nenhuma citação a respeito nem no Velho nem no Novo Testamento.

A escolha da data.
Na verdade, a nova data para o mundo acabar, o dia 21 de dezembro de 2012, é apenas uma jogada de marketing para o lançamento do referido filme. Ela foi estabelecida no calendário Maia, um calendário que principia a contagem do tempo em 11 de agosto do ano 3114 a.C., ou seja, antes mesmo das datações arqueológicas dessa misteriosa civilização. De acordo com aquelas datações, os Maias floresceram entre 1800 a.C. e 1450 d.C., em um vasto território que inclui regiões das Américas Central e do Sul, onde as ruínas de suas cidades e pirâmides monumentais resistem ao tempo.
Os Maias são reconhecidos por seu avançado conhecimento de astronomia e pela precisão de seus diferentes calendários, como o calendário anual solar, com 365 dias, chamado Haab. Outro desses calendários, o de "longa contagem", foi desenvolvido para computar extensos períodos de tempo ou ciclos, de 5.125 anos. Foi com base nesse calendário de longos ciclos que se estabeleceu a tradição da profecia Maia do fim dos tempos.

A Nova Era.

Ora, diante de todas essas evidências, podemos concluir, sem margem de dúvida, que o ano 2012 já passou, ou seja, já estamos em pleno 2014 e a Terra não foi destruída, conforme a previsão divulgada de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012.

Convém ainda esclarecer que o termo "fim", empregado nas palavras proféticas de Jesus – "Quando o Evangelho for pregado em toda a Terra, é então que chegará o fim" (Mateus, 24:14) – está relacionado com a ideia de tempo e não com a de espaço, exatamente a mesma ideia do calendário de longos ciclos dos Maias. Portanto, Jesus se referiu ao fim de uma Era, não ao fim do mundo físico. E isto é lógico, pois quando as criaturas humanas estiverem evangelizadas haverá o fim da violência, das lutas fratricidas, do narcotráfico, das balas perdidas, das seleções étnicas e de todo o mal que ainda perdura no coração do homem.

E convenhamos: seria racional Deus acabar com o nosso planeta, quando as criaturas humanas estivessem vivendo plenamente a mensagem do Evangelho? E se Deus é a Justiça Suprema, a destruição do mundo seria então o prêmio prometido por Jesus aos mansos e pacíficos, que ao longo dos séculos se esforçaram para implantar na Terra o seu reino de amor e de paz? É claro que não! Deus é Justo!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Integração do Centro Espírita na Sociedade

Temos visto Centros Espíritas insistirem em se colocar numa atuação intra-muros, desvinculados até mesmo da rua em que se localizam, completamente alheios à comunidade que os envolve. Erro fatal para divulgação da própria Doutrina Espírita, que dirá para o esclarecimento do ser humano!

Sendo o Centro Espírita uma estrutura social humana, embora com ascendente espiritual, insere-se que ele faça parte – e o faz – da sociedade dos homens. Está, portanto, na dinâmica de relacionamento dos seres que vivem em coletividade. Se assim não fosse, seu isolamento o igrejificaria, tornando-o apenas um ponto de convergência religioso que, historicamente, já sacrificou diversas religiões que transcende o aspecto meramente religioso, e que ele deve ser entendido como um doutrina, um conjunto de princípios norteadores da vida. Sua base filosófica é mesmo sua força, mas que não se perde no labirinto confuso dos sofismas, porque tem por razão a pesquisa científica. Acreditamos na reencarnação pela lógica, pelo bom-senso e pelos fatos comprovados. E a religião, que deve esclarecer o homem quanto à sua origem, destinação e ligação com Deus, no Espiritismo ganha vida prática, porque entranha-se no dia-a-dia do cotidiano humano. Só compreendemos a paternidade divina se a vivenciarmos em nós e para os outros.

O isolamento é sempre um mal que devemos combater. Ninguém se forma em medicina pelo simples fato de cursar teoria médica na universidade. E a prática? O mesmo raciocínio devemos aplicar no Espiritismo. Não basta freqüentar um Centro Espírita para tornar-se Espírita. É preciso aprender na teoria e vivenciar na prática. Essa conjugação deve ser propiciada pelo Centro Espírita dentro de sua organização e também para fora desta.

O Centro Espírita que se isola da sociedade não participando das problemáticas desta, tende a se distanciar dos interesses da mesma, pois não estará colocando o Espiritismo ao nível das aspirações humanas.

São de dois tipos a forma de participação na sociedade: interior e exterior.

Comecemos pela forma interior.

A programação de estudo doutrinário do Centro Espírita não pode obedecer a padrões rígidos, inflexíveis e mesmo cegos, de abordagem das obras da Codificação. "O Livro dos Espíritos" é dinâmico e contém temas que se prestam à análise das vicissitudes do homem na Terra. Sua leitura deve ser feita com duplo interesse: conhecer o Espiritismo e esclarecer o homem quanto ao uso que faz de sua potencialidade intelectual e moral. Em outras palavras: o estudo das obras da Codificação deve estar associado à discussão dos temas cotidianos da vida, para que o freqüentador do Centro Espírita saiba colocar em prática a doutrina que aprende. É por isso que Kardec se preocupou em agrupar perguntas e respostas por temas, e nos coloca tanto diante do "aborto" quanto do "conhece-te a ti mesmo". Preparar o homem para bem viver na sociedade é tarefa do núcleo espírita.

Exteriormente temos a ação espírita nos setores da assistência social, do evangelho no lar, da aplicação domiciliar do passe, da utilização das artes e mesmo das realizações beneficentes para angariação de fundo financeiro. Todas essas demonstrações da prática espírita envolvem o elemento social. São feitas com a participação do homem no seio da sociedade. Destinam-se a estar com ele no que ele é, onde está e com suas necessidades imediatas. As atividades externas do Centro Espírita devem se adequar ao público que irá atingir, o que requer planejamento, organização e trabalhadores conscientes, o que só poderá ocorrer se estes forem bem assistidos no interior do Centro Espírita.

Quando visitamos alguém para aplicação do passe ou pequena leitura evangélica, estamos colocando em prática, vivenciando, o aprendizado espírita que o Centro nos forneceu. Estamos agindo na sociedade e sendo porta-voz do Espiritismo através da ação mais contundente que existe: o próprio exemplo. Nossa conduta, muito além que nossas palavras, dirá da nossa convicção e retratará a doutrina e a instituição que representa.

O Centro Espírita não é uma igreja parada no tempo. É um lar/escola dinâmico que visa carinho e afeto, estudo e trabalho, sempre preocupado em colocar o Espiritismo ao alcance de seus freqüentadores e respondendo às dúvidas e observações as mais diversas, tendo por base a codificação kardeciana. Não lhe cabe agir como instrumento político, mas cabe-lhe fazer a política da educação espiritual das almas que lhe comungam os ideais.

Temos visto Centros Espíritas insistirem em se colocar numa atuação intra-muros, desvinculados até mesmo da rua em que se localizam, completamente alheios à comunidade que os envolve. Erro fatal para divulgação da própria Doutrina Espírita, que dirá para o esclarecimento do ser humano!

As reuniões públicas de estudo, como o nome já indica, são feitas para a população, para todos os interessados, seja qual for o motivo que os levou ao Centro, pois procuram o Espiritismo e devem ser atendidos. Entretanto, como pode o público acorrer ao Centro Espírita se não é informado do que neste acontece?

Uma placa na entrada com os dias e horários das atividades. Uma recepção com distribuição de mensagens avulsas, jornais e revistas espíritas, além de prestar todas as informações aos visitantes. Um boletim informativo que possa ser distribuído gratuitamente. Um cartaz nas associações de moradores da localidade. Pequenos exemplos de serviços que podem ser executados para a boa integração do Centro Espírita na sociedade, além de outro serviço muito importante: o exemplo, o ir em socorro ao próximo, não esperando apenas que este venha à procura.

A falta de renovação dos trabalhadores do Centro Espírita, quando não ocasionada por distorções administrativas, pode ter sua origem no isolacionismo em que se acomoda o núcleo representante da Doutrina, fazendo um Espiritismo fechado em quatro paredes.

Que um grupo familiar não se renove é compreensível, afinal trata-se de um grupo restrito e de caráter domiciliar, mas um Centro Espírita deve obedecer a uma organização ativa e participativa, integrada no conhecimento e solução dos problemas sociais, mesmo que para isso o trabalho tenha de ser de longo curso, até a conscientização dos que freqüentam as atividades realizadas em seu interior.

A todo freqüentador deve ser mostrada a diferença existente entre ele e um trabalhador, pois sentar e ouvir uma palestra e depois tomar o passe, sem nenhum vínculo de responsabilidade, não o pode categorizar como um trabalhador sincero do Centro Espírita, que dedica seu tempo, voluntariamente, para a causa que abraça. Para isso, deve o Centro Espírita permitir a participação de todos os que o procuram, nos diversos serviços existentes, dando a cada um segundo o seu conhecimento e experiência.

Assim temos que a integração do Centro Espírita na sociedade é inevitável e inadiável.

Se o Espiritismo existisse apenas para os desencarnados, o Centro Espírita não teria razão de existir, pois é de todos os tempos sabido que o intercâmbio mediúnico não é privilégio de ninguém, podendo ser praticado em qualquer lugar, embora reconheçamos que o Centro Espírita é o local melhor indicado, pela seriedade, reconhecimento e estudo que o caracteriza.

O Espiritismo está no mundo para interagir como todo o conhecimento humano, e o Centro Espírita existe para conviver com toda a sociedade humana.

Marcus Alberto De Mario
Rio de Janeiro - RJ
(Publicado no Dirigente Espírita no 66 de julho/agosto de 2001)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Jesus e os dias de hoje

Aqueles dias, nos quais esteve Jesus cantando as glórias de Deus, pelas terras da Palestina, eram dias de grandes dificuldades morais.

As aflições, dramas pessoais, dificuldades de relacionamento, de entendimento entre povos e culturas faziam-se constantes.

A incompreensão, o preconceito, a preocupação com a aparência externa e com o aspecto social era a tônica, nos relacionamentos, principalmente nas classes mais abastadas.

Não muito diferente dos dias de hoje. Em termos morais e valores íntimos, ainda somos muito parecidos com aqueles que encontraram Jesus, durante Seu périplo de amor.

Os dramas vivenciados há mais de dois mil anos, na intimidade daquele povo, se assemelham muito aos desafios emocionais que hoje enfrentamos.

Por isso, os conselhos de Jesus são ainda tão atuais.

Ele falava para um povo que vivia em um mundo sem recursos tecnológicos, utilizava de analogias e comparações que pudessem ser compreendidas, pelas gentes simples.

Não obstante, Seus conceitos e orientações são ainda atuais.

Jesus não Se preocupava com as coisas do mundo. Ensinava as coisas da alma.

Sem preocupar-Se com os valores temporais, era, por excelência, o Sábio dos valores da alma, que os conhecia em profundidade.

Assim, Seus conceitos atravessaram os séculos chegando até nós com atualidade arrebatadora.

Nestes dias onde o estresse emocional e a ansiedade são doenças crônicas, Jesus nos aconselha a deixar a cada dia suas próprias preocupações e necessidades, sem nos afligirmos com o futuro desconhecido.

Ensina-nos a ter confiança e fé em Deus. Serve-Se do exemplo das aves dos céus, que não semeiam, nem ceifam e dos lírios do campo, que não tecem, nem fiam, mas têm uma beleza incomparável, para falar da Providência Divina.

Alerta-nos a não termos atitude inercial, esperando um salvacionismo ilusório, dizendo-nos que é necessário buscar para achar e bater para que as portas se abram.

Nestes dias onde, muitas vezes, nos colocamos como omissos e descomprometidos com nossa vida em sociedade, Jesus nos fala que somos o sal da Terra. E o sal deve atender à sua finalidade de preservação e de sabor.

Quando se mostra tão frequente o descrédito com o ser humano, Jesus nos alerta que somos a luz do mundo e que devemos fazê-la brilhar em nós, através das boas obras que somos capazes de executar.

Nestes dias onde o ter costuma sobrepujar o ser, onde a cobiça e o comprar são as grandes sensações, é Jesus que nos alerta para não nos preocuparmos com tesouros que a traça e a corrosão consomem.

E mais: que onde estiver nosso tesouro, aí estará nosso coração.

Os conceitos de Jesus talvez jamais tenham sido tão importantes como nos dias desafiadores que registra a Humanidade.

Nestes dias, onde os valores e as instituições são questionadas e abalam-se, perante a sociedade e os homens, Jesus prossegue como Modelo e Guia.

É Ele a referência indispensável para bem atravessarmos os mares encapelados da atualidade, para que Sua luz seja o farol que nos haverá de conduzir ao porto seguro que nos aguarda, após a tempestade.



Redação do Momento Espírita.

Em 01.07.2011.

Aniversariantes do mês de Julho

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Em Torno da Felicidade

Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.
Quem se aceita como é, doando de si a vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação a felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no socorro que você lhe queira dar.
A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.
mor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade.
Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.
Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aniversariantes do mês de Junho

Escala de Palestras - Junho/2011

GRUPO ESPÍRITA DEUS, CRISTO E CARIDADE

ESCALA DE PALESTRAS JUNHO - 2011

DATA

TEMA

RESPONSÁVEL

06/06

INJÚRIAS E VIOLÊNCIAS

FERNANDO DE SÁ LEITÃO

13/06

POR QUE SOFREMOS?

KILDARE GOMES

20/06

BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITOS

EMÍLIO LEMOS

06/06

DEUS – JUSTIÇA E AMOR

ANTÔNIO FERNANDES