segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Três martelos de amizade


Pra nós sermos amigos de verdade,
Precisamos amar e querer bem;
Repartir nosso pão pela metade;
Dividir nossos sonhos com alguém;
Plantar uma semente de amizade
No jardim onde nasce a solidão
E dizer no ouvido do ermitão:
Plante um pé de amizade em sua horta!
Amizade é a chave que abre a porta
Do castelo onde mora o coração.

Dê uma volta no carro da amizade,
Puxe 80 km de amor!
Se desvie da estrada do rancor;
Dê banguela descendo a humildade;
Acenda os faróis da caridade;
Ilumine a estrada do irmão;
Baixe o vidro da porta e dê com a mão,
Esse gesto é tão simples mais conforta.
Amizade é a chave que abre a porta
Do castelo onde mora o coração.

Se afaste do caos da vaidade;
Nunca pise na beira desse abismo
Nem se mele com a lama do egoísmo;
Beba água da fonte da verdade...
Só assim entraremos na cidade
Batizada com o nome de Sião.
Vamos todos, amigos, dar a mão!
Uma amizade sincera ninguém corta.
Amizade é a chave que abre a porta
Do castelo onde mora o coração.

Antônio Francisco - Poeta cordelista

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Prece é Luz!

Prece é luz!
A prece renova as energias, revigora, reacende, é um feche de luz na escuridão, entra em todas as frestas e ultrapassa todas as barreiras, o que vale das palavras é o sentimento que é colocada em cada uma!

                                                                       Irmão Chaubriand

Desapega irmão

Desapega irmão
Deixe de lado todas tranqueiras que impedem sua evolução.
Largue essas quizumbas, sai da sombra vem prá luz.
Desapega, dê um basta ao baixo astral, vem para alegria.
Veja a linda manhã, o canto alegre dos pássaros, a energia das ondas do mar, o calor do sol, tudo, tudo preparado para lhe lembrar que é preciso desapegar do que lhe faz mal e se ligar na beleza do bem, na alegria de viver e na gratidão.
Então....Desapega meu irmão, deixe de lado tudo que lhe prende ao chão, lhe causa dor ou lhe traz irritação.

Por Ivan Brito

domingo, 22 de dezembro de 2013

Errar, errar, errar...aprender, aprender, aprender...

Nessa vida de erros e aprendizados quem não os cometeu é por falta de reconhecimento a si próprio, assumir os erros e suas consequências é nobre, assumi-los é o primeiro passo para o acerto!
                                                                                                   
                                                                                                                      Irmão Elídio!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Fim e recomeço de um ano!

Fim do ano no plano terrestre se aproximando...muitas metas a serem definidas e avaliações a serem feitas, a curto prazo se torna mais fácil cumpri-las, lembrando que todo dia temos nossas metas como espíritos em evolução, a vida funciona como o tic-tac de um relógio, um passo de cada vez para que seja firme...

                                                                                                  Um Espírito amigo!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Comunicado sobre a confraternização

Estaremos nos reunindo no GEDE próximo sábado dia 21/12, para o fechamento do curso da Janine e na ocasião realizando a nossa confraternização.

Contamos com a presença de todos.

Quem puder, favor levar ao GEDE algum alimento para o nosso lanchinho.
Sugestões: bolachas doces de salgadas, sucos, refrigerantes gelados, chás, café, etc. Já temos bolos.

Abraços de paz!

Cristo é a libertação

Amigo, se tudo lhe parece sombrio, escuro
Se tu não consegues vislumbrar uma solução
Se tua fé pereceu e te encontras no monturo
Lembra-te sempre: JESUS lhe estende a mão
Aceites o divino auxílio, venha seguro
Cristo é a força para tua libertação.


Fonte: Uma força

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Um conselho

Se coloco o dedo na ferida é para limpá-la e apressar a cicatrização. Não é para machucar ou ferir, muito menos para causar dor... Se repito com frequência determinados assuntos é que seus ouvidos estão cheios de teias de aranhas... Não falo somente por falar, falo para lhe alertar.

Quando faço uma explanação, pinto vários quadros ou retratos... O bom observador vai se encontrar pelo menos em uma situação... Falo para todos, trazendo no bojo, uma mensagem particular...

Não falo para agradar e procuro não ser prolixo... Para o bom entendedor meia palavra basta.

Não sou mentor, espírito de luz, guru ou profeta Sou um filho da terra. Sivirino vaqueiro, ao seu dispor. 

(Ivan Medeiros/Sivirino Vaqueiro)

Confraternização 2009 (Lembranças)



















Festa Cigana













sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Recado

Amigo véio, recebi o seu recado
Em forma de uma questão
E como não me faço de rogado
Venho lhe dar minha opinião...

Deves fazer sua opção
Ante diversos caminhos
Escutando seu coração
Não temendo espinhos

Decisão tomada é igual a flecha lançada
Não tem retorno, segue seu rumo...
Atitude bem endereçada
é garantia de seu prumo.

Agora vou partir
Deixei o meu pensar
Você irá decidir
O que melhor achar.



Texto: Ivan Medeiros

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Trajetória de vida & Nelson Mandela

Segundo Nelson Mandela, ex-presidente e pacificador da África do Sul, existe na África um conceito conhecido como "ubuntu". Ele afirma que existe um sentimento profundo de que somos humanos somente por intermédio da humanidade dos outros. Isto é, se vamos realizar qualquer coisa neste mundo, esta será desenvolvida em igual medida ao trabalho e as realizações dos outros.

Acho extremamente inspiradora a vida de Nelson Mandela. Depois de ter estado preso por incríveis 27 anos, poder reavaliar sua vida, amansar seu espírito revolucionário, se autoconhecer, realinhar suas estratégias, ajustar seu projeto de vida e realizar um grande trabalho. Depois de sair da cadeia aos 70 anos, promoveu reformas inimagináveis em um país que esteve inúmeras vezes muito próximo a uma guerra civil sustentada pelo racismo.

Com sua liderança incontestável soube unir opressores e oprimidos sob um projeto de Nação. Sempre afirmando sua crença de que nada poderia ser feito só pelo esforço dele, mas sim somado ao de toda a população de origem negra e branca de seu país.

Este exemplo deve nos estimular a nunca perdermos o olhar para nós mesmos, reconsiderar o que temos feito e ficar atentos ao legado que vamos deixar. Vários conceitos espíritas podem ser relacionados nesta trajetória de Mandiba (nome como Mandela era carinhosamente chamado em seu país).

Mandela viveu a força do livre- arbítrio, que deixa de lado o destino, predestinação, sorte ou azar, pois tudo que ele e o povo africano promoveram foi fruto das decisões tomadas no presente, baseadas nas reflexões sobre o passado, para conquistarem um futuro diferente.

Sua trajetória de vida deixa claro que ele sabia o tempo todo o significado de sua existência. A evolução do seu espírito foi possível pela avaliação dos acontecimentos vividos e da experiência acumulada.

Lembrando Antonio Grimm, espírito orientador das atividades de pesquisa da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (SBEE), “quem não age não é”. No presente, a vida de Mandela vem sendo marcado sempre por sua pró-atividade e pela capacidade de fazer. Desta forma, ao agir, Nelson fortalece a própria identidade e promove transformações. Projetando num futuro a expectativa do que ele e a população sul-africana querem ser.

Texto: Emerson Zenon Gramemann
Site: http://www.serespirita.com.br/

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Século XXI, Século da Espiritualidade?

A característica básica do século XXI será a consolidação do processo de globalização. Esse fenômeno deve ser corretamente entendido. Ele não é apenas um dado econômico, político e cultural, afetando os seres humanos. Ele tem a ver com a história da própria Terra como Planeta. Mais e mais ganha adesão na consciência coletiva que a Terra é um superorganismo vivo que tem bilhões de anos de evolução e de história. A Terra é parte da história do universo; vida é parte da história da Terra e a vida humana é parte da história da vida. Cosmos, Terra, vida e humanidade não são realidades justapostas mas formam um todo orgânico.Como humanos, somos filhos e filhas da Terra, melhor ainda, somos a própria Terra que chegou ao seu momento de consciência, de sentimento, de liberdade e de responsabilidade. A globalização se insere dentro desta perspectiva universal. Os seres humanos que estavam dispersos em suas culturas, confinados em suas linguas e estados-nações, agora estão voltando de seu longo exílio rumo à casa comum que é o Planeta Terra. A globalização representa esse momento novo da Terra e da espécie humana. Todos se encontram como num único lugar: no Planeta Terra. A partir de agora não haverá tanto a história da Alemanha ou do Brasil, mas a história da humanidade unificada e globalizada, unida com a história da Terra. 

Esse fenômeno novo foi detectado com grande impacto emocional pelos astronautas em suas naves espaciais ou da Lua. Muitos deles, pasmados, confessaram: "daqui da Lua não há distinção entre russos e norte-americanos, entre brancos e negros, entre Terra e humanidade; somos uma única realidade viva, irradiante e frágil como uma bola de Natal dependurada no fundo negro do universo; temos o mesmo destino comum; devemos aprender a amar a Terra como a nossa Casa Comum". 

A globalização traz consigo uma consciência planetária. Temos apenas esse Planeta para morar. Importa cuidar dele como cuidamos de nossas casas e de nossos corpos. E estamos todos ameaçados seja pelo arsenal de armas nucleares e químicas já construidas e armazenadas que podem destruir a biosfera, seja pela sistemática agressão aos ecosistemas que colocam em risco o futuro do Planeta. Desta vez não haverá uma arca de Noé que salve alguns e deixe pereceber os demais. Ou nos salvamos todos, biosfera e humanos, ou pereceremos todos. 

Essa consciência coletiva forçará a criação de orgnismos internacionais destinados a gerenciar os interesses coletivos destinados a garantir um destino comum para todos e para o Planeta. Mais e mais nos sentiremos como uma única sociedade mundial, una pelas convergências comuns e diversa pelas expressões culturais diferentes de realizar essa unidade. Sentir-nos-emos como uma única família, a família dos humanos. Esse sentimento de família irá criar uma nova solidariedade. O escândalo de dois terços da humanidade, feita de pobres e marginalizados será tido como intolerável. Far-se-ão políticas globais para criar um tipo de sociedade mundial na qual todos possam caber com um mínimo de dignidade. Haverá mais justiça societária e menos violência no mundo. 

O fenômeno da globalização e de sua correspondente consciência planetária dão origem a um outro paradigma civilizacional. Ele se caracteriza por um novo modo de relacionar-se com a natureza e com os povos, por uma nova forma de produção, por uma redefinição da subjetividade humana e do trabalho. Vamos considerar alguns destes pontos. 

Na medida em que cresce a consciência planetária cresce também a convicção de que a questão do meio-ambiente, da ecologia, é o contexto de tudo, das políticas públicas, da indústria, da educação e das relações internacionais. Os recursos não renováveis estão se exaurindo e o equilíbrio físico-químico do Planeta está profundamente afetado. Ou mudamos de padrão de comportamento para com a natureza ou vamos ao encontro do pior. Por isso a sociedade do século XXI consumirá com mais responsabilidade. Fará uma nova aliança de respeito e de veneração com a natureza. O desenvolvimento se fará com a natureza e não contra ela ou à custa dela, como se fez durante séculos. 

Haverá um pacto social mundial entre os povos baseado em três valores fundamentais que todos assumirão: (1) salvaguardar as condições para que o Planeta Terra possa continuar a existir e a co-evoluir; (2) garantir o futuro da espécie humana como um todo e as condições de seu ulterior desenvolvimento;(3) preservar a paz perpétua entre os povos como um meio de solução de todos os conflitos que sempre existirão. 

A sociedade do século XXI será profundamente uma sociedade do conhecimento, da informação e da automação. Terá incorporado socialmente a nova natureza do processo tecnológico. A tecnologia inaugura uma nova história. Até agora as sociedades se construiram sobre a força do trabalho humano, completado e potenciado pela máquina. O trabalho construíu tudo, modificiou a natureza e originou a cultura. Agora o robot e os computadores substituem o ser humano. Milhões de trabalhadores são dispensados. Nem sequer entram a compor o exército de reserva de mão de obra a serviço do capital. São excluidos do processo produtivo.

Como ocupá-los com sentido? Como passar do pleno emprego para a plena atividade? Os trabalhadores deverão ser flexíveis, mostrar habilidade para trabalhos e atividades produtivas não vinculadas ao mercado. Possivelmente o ministério da cultura e do desporto será um dos ministérios mais importantes dos governos futuros, pois eles deverão criar alternativas de ocupação para milhões que estarão fora do mercado do trabalho assalariado. Por outra parte, o trabalho, libertado do regime de salário, assumirá seu sentido originário de atividade plasmadora da natureza a partir da criatividade humana. Os autômatos libertarão o ser humano do regime da necessidade de ter que trabalhar para viver. Eles inauguram o regime de liberdade que permite ao ser humano expressar-se de uma forma que somente ele, sujeito livre e criativo, poderá fazer.

A nova relação para com a natureza no sentido de um reencantamento e de maior benevolência fará que milhões trocarão as cidades pela vida no campo ou em cidades menores integradas ecologicamente com o meio-ambiente. A preocupação pela qualidade de vida fará que as megalópoles sejam transformadas profundamente pela recuperação dos rios, das paisagens, da pureza da atmosfera e de sua riqueza cultural.

A automação do processo produtivo que aludimos acima abrirá um espaço muito grande para a liberdade humana, para o tempo livre e para o lazer. O encontro das culturas mostrará formas diferentes de sermos humanos O homem terá menos coações sociais e mais liberdade para decidir seu projeto pessoal. Os valores da subjetividade, a singularidade de cada pessoa, suas preferências e filosofias de vida serão vistos positivamente como riqueza e não como ameaça à unidade humana. O ser humano, devido à educação ecológica incorporada em todas as instâncias, será mais sensível, mais compassivo, mas respeitoso e mais cooperativo.

A liberdade conquistada redefinirá o estatuto da família. Ela não se ordena, primeiramente, à procriação. Ela será o espaço onde a experiência do amor e da intimidade poderá ganhar estabilidade e se transformar num projeto a dois. As coações sociais e legais continuarão, pois a história da desigualdade e até de guerra entre os sexos possui milhares de anos e se cristalizou em arquétipos do inconsciente coletivo e em certos padrões de comportamento social. Mas de forma crescente os parceiros organizam suas relações de forma mais igualitária e democrática como expressão criativa de seus sentimentos e menos como ajustamento a imposições sociais.

Talvez uma das transformações culturais mais importantes no século XXI será a volta da dimensão espiritual na vida humana. O ser humano não é somente corpo que é parte do universo material. Não é também apenas psiqué, expressão da complexidade da vida que se sente a si mesmo, se torna consciente e responsável. O ser humano é também espírito, aquele momento da consciência no qual ele se sente parte e parcela do Todo, ligado e re-ligado a todas as coisas. É próprio do espírito colocar questões radicais sobre nossa origem e nosso destino e se perguntar pelo nosso lugar e pela nossa missão no conjunto dos seres do universo. Pelo espírito o ser humano decifra o sentido da seta do tempo ascendente e se inclina, reverente, face Àquele mistério que tudo colocou em marcha. Ousa chamá-lo por mil nomes ou simplesmente diz Deus.

Mais do que religião o ser humano busca espiritualidade. A religião codifica uma experiência de Deus e dá-lhe a forma de poder religioso, doutrinário, moral e ritual A espiritualidade se orienta pela experiência de encontro vivo com Deus, prescindo do poder religioso. Esse encontro é vivido como gerador de grande sentido e de entusiasmo para viver.

O século XXI será um século espiritual que valorizará os muitos caminhos espirituais e religiosos da humanidade ou criará novos. Essa espiritualidade ajudará a humanidade a ser mais corresponsável com seu destino e com o destino da Terra, mais reverente face ao mistério do mundo e mais solidária para com aqueles que sofrem. A espiritualidade dará leveza à vida e fará que os seres humanos não se sintam condenados a um vale de lágrimas mas se sintam filhos e filhas da alegria de viver juntos nesse mundo.

 (Leonardo Boff, 2001) 
http://leonardoboff.com/

Aniversariantes de dezembro

Parabéns a todos!

Palestras de dezembro

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